As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
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As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
O automobilismo é emocionante porque é inerentemente perigoso e, dependendo da pista, pode ficar ainda mais... emocionante. Listamos a seguir dez das pistas de corrida mais perigosas do mundo.
Crédito da foto: AP Images.
10 – Baja 1000
Número de mortes: desconhecido.
Acidente famoso: em 2008, um piloto da equipe Malo foi sequestrado por nove dias durante a corrida. No violento tiroteio do qual resultou seu resgate, descobriu-se que seus sequestradores eram ex-policiais.
Onde está o perigo: o primeiro evento cronometrado pela península de Baja aconteceu em 1962, como forma de divulgação das motos Honda. Em 1967, foi disputado pela primeira vez como um evento competitivo, partindo de Tijuana para La Paz. Desde então, apenas ficou maior e mais perigoso. Os espectadores costumam improvisar saltos e rampas, só porque ver um buggy saltar de surpresa é mais divertido que vê-los cortar o deserto. Recentemente, a corrida se viu no meio de todo o tipo de disputas de gangues, com sequestros e tiroteios nos eventos.
Crédito da foto: Donald Miralle/Getty Images.
9 – Targa Florio
Número de mortes: desconhecido.
Acidente famoso: Giulio Masetti morreu ao volante de seu Delage 1926 na primeira curva da corrida. Seu carro usava o número 13 e desde então nenhum outro carro na Targa Florio usou esse número.
Onde está o perigo: em sua configuração mais recente, de 1951 a 1977, a Targa Florio consistia em dez voltas por um traçado de 72 km pelas montanhas Madonias na Sicília. Os competidores precisavam cruzar estradas de montanha, hairpins, cascalho e lama, além de espectadores e prédios rentes ao traçado. Sua fama se ampliou em 1974 ao ser considerada “muito perigosa” para ser disputada como parte do WRC.
Crédito da foto: iMotor.
8 – Spa-Francorchamps
Mortes: 23 (pilotos).
Acidente famoso: na vigésima volta do grande prêmio da Bélgica em 1960, Chris Bristow tentava manter seu Cooper à frente da Ferrari de Willy Mairesse. Ele capotou seu carro na curva Burnenville, morrendo decapitado. Stirling Moss fraturou ambas as pernas e diversas costelas no mesmo local um dia antes.
Onde está o perigo: a curva Eau Rouge de Spa é uma das mais amadas do automobilismo, mas também é parte de uma das pistas mais perigosas. Construída originalmente em 1924, a pista atual pouco se parece com o traçado original. Desde sua inauguração, 23 pilotos lá perderam suas vidas.
Crédito da foto: Michael Cooper/Allsport.
7 – Le Mans
Mortes: 24 (pilotos).
Acidente famoso: Le Mans é o local do pior acidente automobilístico até hoje, ocorrido em 1955, matando entre 80 e 100 espectadores e ferindo outros 120, além do piloto Pierre Levegh. Como resultado, todas as formas de corridas foram banidas em vários países europeus até que as pistas ficassem mais seguras. Apesar da maioria dos países terem derrubado suas proibições, as corridas ainda estão banidas da Suíça (apesar de uma das câmaras do parlamento ter aprovado o fim da proibição).
Onde está o perigo: disputado desde 1923, as 24 Horas de Le Mans é um dos eventos automobilísticos mais glamourosos do mundo. O circuito tem uma reta de quase 6 km, na qual os carros atingiam velocidades de até 400 km/h – essa reta, a Mulsanne, foi dividida com duas chicanes a partir de 1990. Até hoje, o Circuit de La Sarthe foi o local da morte de 24 pilotos.
Crédito da foto: Ryan Pierse/Getty Images.
6 – Daytona International Speedway
Mortes: 28 (pilotos).
Acidente famoso: a morte de Dale Earnhardt na última volta das 500 milhas de Daytona em 2001 é uma das mais lendárias. Em busca de sua segunda vitória na prova, Earnhardt atingiu o muro a cerca de 250 km/h, morrendo na hora. O dia ficou conhecido como Domingo Negro pela imprensa esportiva, título que permanece até hoje.
Onde está o perigo: segundo o Orlando Sentinel, desde sua inauguração em 1959, 28 pilotos morreram no Daytona International Speedway. A inclinação da pista é de 31 graus nas curvas e 18 graus na reta principal.
Crédito da foto: Jamie Squire/Getty Images para a NASCAR.
5 – Monza
Mortes: 42.
Acidente famoso: o acidente fatal de Wolfgang Von Trips em 1961 em sua Ferrari 156 Sharknose pôs fim aos carros da F1 no setor do traçado oval da pista, e às esperanças de Von Trips vencer o mundial de pilotos, quando precisava apenas de um terceiro lugar em uma das duas provas finais.
Onde está o perigo: inaugurado em 1922, Monza é uma das pistas mais antigas desta lista. Em sua configuração original, além da parte oval, a pista se cruzava – com a parte inclinada do oval sobre um viaduto. Atualmente, algumas das velocidades mais altas da Fórmula 1 são atingidas em Monza.
Crédito da foto: F1Source.com.
4 – Indianapolis Motor Speedway
Mortes: 42.
Onde está o perigo: Mike Conway por pouco não entrou na lista de fatalidades de Indianápolis, durante as 500 milhas deste ano. Desde sua construção em 1909, levou a vida de 42 competidores, a mais recente em 2003, com a morte de Tony Renna durante uma sessão de testes de pneus.
Crédito da foto: Martin Seppala/AP Photo.
3 – O rali Paris-Dakar
Mortes: 45.
Acidente famoso: Pascal Terry morreu no percurso de 2009 na Argentina após ficar sem combustível. Um erro de comunicação dos organizadores o confundiu com seu irmão, assim as buscas começaram três dias depois, quando já era tarde demais.
Onde está o perigo: disputado entre Paris e Dakar no Senegal desde 1979, o Rali Dakar põe pilotos e navegadores nos terrenos mais inóspitos do planeta. Desde o ano passado, o rali passou a ser organizado aqui na América do Sul por questões de segurança. No total, 45 competidores perderam a vida na prova, sem contar os espectadores.
Crédito do vídeo: formulacrash63.
2 – Nürburgring Nordschleife
Mortes: 52.
Acidente famoso: em 1976 Niki Lauda quase morreu após um acidente no traçado com sua Ferrari, recebeu a extrema unção, mas voltou às pistas duas corridas depois, na Itália.
Onde está o perigo: chamada de “The Green Hell” (o inferno verde) por Sir Jackie Stewart, desde sua construção na década de 1920, o Nordschleife (o anel norte) levou a vida de 52 pilotos, o último deles Leo Lowenstein em abril desse ano, com um Aston Martin V8 Vantage.
1 – Isle of Man TT
Mortes: 227.
Onde está o perigo: um lugar onde motos alcançam os 290 km/h em estradinhas de pista simples, é até surpreendente que o número de mortes não seja maior em seus 103 anos de história. De longe, a campeã de nossa lista.
Crédito da foto: Don Morley/Getty Images.
[Spike, Motorsport Memorial, Costiera Barocca, The Orlando Sentinel, Johnson’s Indy 500 e AOL Autos.]
Por Martin Grossinger
http://www.jalopnik.com.br/conteudo/dez-pistas-de-corrida-mais-perigosas-do-mundo
O automobilismo é emocionante porque é inerentemente perigoso e, dependendo da pista, pode ficar ainda mais... emocionante. Listamos a seguir dez das pistas de corrida mais perigosas do mundo.
Crédito da foto: AP Images.
10 – Baja 1000
Número de mortes: desconhecido.
Acidente famoso: em 2008, um piloto da equipe Malo foi sequestrado por nove dias durante a corrida. No violento tiroteio do qual resultou seu resgate, descobriu-se que seus sequestradores eram ex-policiais.
Onde está o perigo: o primeiro evento cronometrado pela península de Baja aconteceu em 1962, como forma de divulgação das motos Honda. Em 1967, foi disputado pela primeira vez como um evento competitivo, partindo de Tijuana para La Paz. Desde então, apenas ficou maior e mais perigoso. Os espectadores costumam improvisar saltos e rampas, só porque ver um buggy saltar de surpresa é mais divertido que vê-los cortar o deserto. Recentemente, a corrida se viu no meio de todo o tipo de disputas de gangues, com sequestros e tiroteios nos eventos.
Crédito da foto: Donald Miralle/Getty Images.
9 – Targa Florio
Número de mortes: desconhecido.
Acidente famoso: Giulio Masetti morreu ao volante de seu Delage 1926 na primeira curva da corrida. Seu carro usava o número 13 e desde então nenhum outro carro na Targa Florio usou esse número.
Onde está o perigo: em sua configuração mais recente, de 1951 a 1977, a Targa Florio consistia em dez voltas por um traçado de 72 km pelas montanhas Madonias na Sicília. Os competidores precisavam cruzar estradas de montanha, hairpins, cascalho e lama, além de espectadores e prédios rentes ao traçado. Sua fama se ampliou em 1974 ao ser considerada “muito perigosa” para ser disputada como parte do WRC.
Crédito da foto: iMotor.
8 – Spa-Francorchamps
Mortes: 23 (pilotos).
Acidente famoso: na vigésima volta do grande prêmio da Bélgica em 1960, Chris Bristow tentava manter seu Cooper à frente da Ferrari de Willy Mairesse. Ele capotou seu carro na curva Burnenville, morrendo decapitado. Stirling Moss fraturou ambas as pernas e diversas costelas no mesmo local um dia antes.
Onde está o perigo: a curva Eau Rouge de Spa é uma das mais amadas do automobilismo, mas também é parte de uma das pistas mais perigosas. Construída originalmente em 1924, a pista atual pouco se parece com o traçado original. Desde sua inauguração, 23 pilotos lá perderam suas vidas.
Crédito da foto: Michael Cooper/Allsport.
7 – Le Mans
Mortes: 24 (pilotos).
Acidente famoso: Le Mans é o local do pior acidente automobilístico até hoje, ocorrido em 1955, matando entre 80 e 100 espectadores e ferindo outros 120, além do piloto Pierre Levegh. Como resultado, todas as formas de corridas foram banidas em vários países europeus até que as pistas ficassem mais seguras. Apesar da maioria dos países terem derrubado suas proibições, as corridas ainda estão banidas da Suíça (apesar de uma das câmaras do parlamento ter aprovado o fim da proibição).
Onde está o perigo: disputado desde 1923, as 24 Horas de Le Mans é um dos eventos automobilísticos mais glamourosos do mundo. O circuito tem uma reta de quase 6 km, na qual os carros atingiam velocidades de até 400 km/h – essa reta, a Mulsanne, foi dividida com duas chicanes a partir de 1990. Até hoje, o Circuit de La Sarthe foi o local da morte de 24 pilotos.
Crédito da foto: Ryan Pierse/Getty Images.
6 – Daytona International Speedway
Mortes: 28 (pilotos).
Acidente famoso: a morte de Dale Earnhardt na última volta das 500 milhas de Daytona em 2001 é uma das mais lendárias. Em busca de sua segunda vitória na prova, Earnhardt atingiu o muro a cerca de 250 km/h, morrendo na hora. O dia ficou conhecido como Domingo Negro pela imprensa esportiva, título que permanece até hoje.
Onde está o perigo: segundo o Orlando Sentinel, desde sua inauguração em 1959, 28 pilotos morreram no Daytona International Speedway. A inclinação da pista é de 31 graus nas curvas e 18 graus na reta principal.
Crédito da foto: Jamie Squire/Getty Images para a NASCAR.
5 – Monza
Mortes: 42.
Acidente famoso: o acidente fatal de Wolfgang Von Trips em 1961 em sua Ferrari 156 Sharknose pôs fim aos carros da F1 no setor do traçado oval da pista, e às esperanças de Von Trips vencer o mundial de pilotos, quando precisava apenas de um terceiro lugar em uma das duas provas finais.
Onde está o perigo: inaugurado em 1922, Monza é uma das pistas mais antigas desta lista. Em sua configuração original, além da parte oval, a pista se cruzava – com a parte inclinada do oval sobre um viaduto. Atualmente, algumas das velocidades mais altas da Fórmula 1 são atingidas em Monza.
Crédito da foto: F1Source.com.
4 – Indianapolis Motor Speedway
Mortes: 42.
Onde está o perigo: Mike Conway por pouco não entrou na lista de fatalidades de Indianápolis, durante as 500 milhas deste ano. Desde sua construção em 1909, levou a vida de 42 competidores, a mais recente em 2003, com a morte de Tony Renna durante uma sessão de testes de pneus.
Crédito da foto: Martin Seppala/AP Photo.
3 – O rali Paris-Dakar
Mortes: 45.
Acidente famoso: Pascal Terry morreu no percurso de 2009 na Argentina após ficar sem combustível. Um erro de comunicação dos organizadores o confundiu com seu irmão, assim as buscas começaram três dias depois, quando já era tarde demais.
Onde está o perigo: disputado entre Paris e Dakar no Senegal desde 1979, o Rali Dakar põe pilotos e navegadores nos terrenos mais inóspitos do planeta. Desde o ano passado, o rali passou a ser organizado aqui na América do Sul por questões de segurança. No total, 45 competidores perderam a vida na prova, sem contar os espectadores.
Crédito do vídeo: formulacrash63.
2 – Nürburgring Nordschleife
Mortes: 52.
Acidente famoso: em 1976 Niki Lauda quase morreu após um acidente no traçado com sua Ferrari, recebeu a extrema unção, mas voltou às pistas duas corridas depois, na Itália.
Onde está o perigo: chamada de “The Green Hell” (o inferno verde) por Sir Jackie Stewart, desde sua construção na década de 1920, o Nordschleife (o anel norte) levou a vida de 52 pilotos, o último deles Leo Lowenstein em abril desse ano, com um Aston Martin V8 Vantage.
1 – Isle of Man TT
Mortes: 227.
Onde está o perigo: um lugar onde motos alcançam os 290 km/h em estradinhas de pista simples, é até surpreendente que o número de mortes não seja maior em seus 103 anos de história. De longe, a campeã de nossa lista.
Crédito da foto: Don Morley/Getty Images.
[Spike, Motorsport Memorial, Costiera Barocca, The Orlando Sentinel, Johnson’s Indy 500 e AOL Autos.]
Por Martin Grossinger
http://www.jalopnik.com.br/conteudo/dez-pistas-de-corrida-mais-perigosas-do-mundo
Opteron- Mensagens : 28
Data de inscrição : 31/05/2010
Re: As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
eu queria saber como foi que a Simona de Silvestro conseguiu ser piloto na Suiça. automobilismo é coisa proibida por lá por causa desse acidente famoso em Le Mans. aliás, uma coisa que eu nunca entendi, desde que vi aquele filme *Le Mans* é que raios de idéia é essa de boxes sem separação por mureta? até indianápolis, que é mais antigo, sempre teve essa medida de segurança. claro, o traçado em paralelepípedo do indianápolis antigo a gente releva.
Novas Imagens, 55 anos depois
A maior tragédia do esporte a motor aconteceu em 11 de junho de 1955, nas 24 Horas de Le Mans.
Os protagonistas, o francês Pierre Levegh, os britânicos Mike Hawthorn e Lance Macklin e o argentino Juan Manuel Fangio.
Volta 35, 18h26 locais. Hawthorn ultrapassou Macklin, retardatário, e desacelerou bruscamente para fazer um pit. Em meio a uma nuvem de poeira, Macklin tentou retomar a posição. Cruzou a pista (talvez já sem controle) no exato instante em que Fangio tentava passar Levegh, também retardatário.
O carro de Levegh, a 240 km/h, acertou a roda traseira esquerda de Macklin. Efeito rampa. Voou, acertou o público. Morreram Levegh e de 80 a 120 espectadores _não há número oficial.
O mega-acidente teve consequências. Um inquérito, que deu em nada. O banimento do automobilismo em países como França, Espanha, Alemanha e Suíça _neste, continua até hoje. E uma enorme reforma no circuito, em prol da segurança.
Pois bem... No domingo passado, a BBC levou ao ar um especial sobre a tragédia. Usou várias fotos reunidas pelo biógrafo de Hawthorn para recriar o episódio. Imagens inéditas, registradas por um torcedor ferido pelos destroços. Até agora, as cenas disponíveis eram como esta, com o carro de Levegh já no ar.
O trecho-chave do documentário está aqui...
Em princípio, é fácil apontar Macklin como culpado. Ou Hawthorn, que colocou o carro à sua frente para frear instantes depois. Mas a BBC traz mais elementos para o julgamento.
O documentário conclui que o acidente teve quatro outras causas além da ação dos pilotos: a pouca largura da reta, o posicionamento perigoso da entrada do pit lane, a inclinação daquele ponto da pista e a falta de uma cerca de proteção para o púbico.
A conclusão é que trata-se do velho "race incident", ou "acidente de corrida". Após ver e rever e rever as cenas, concordo.
O pior de todos.
Novas Imagens, 55 anos depois
A maior tragédia do esporte a motor aconteceu em 11 de junho de 1955, nas 24 Horas de Le Mans.
Os protagonistas, o francês Pierre Levegh, os britânicos Mike Hawthorn e Lance Macklin e o argentino Juan Manuel Fangio.
Volta 35, 18h26 locais. Hawthorn ultrapassou Macklin, retardatário, e desacelerou bruscamente para fazer um pit. Em meio a uma nuvem de poeira, Macklin tentou retomar a posição. Cruzou a pista (talvez já sem controle) no exato instante em que Fangio tentava passar Levegh, também retardatário.
O carro de Levegh, a 240 km/h, acertou a roda traseira esquerda de Macklin. Efeito rampa. Voou, acertou o público. Morreram Levegh e de 80 a 120 espectadores _não há número oficial.
O mega-acidente teve consequências. Um inquérito, que deu em nada. O banimento do automobilismo em países como França, Espanha, Alemanha e Suíça _neste, continua até hoje. E uma enorme reforma no circuito, em prol da segurança.
Pois bem... No domingo passado, a BBC levou ao ar um especial sobre a tragédia. Usou várias fotos reunidas pelo biógrafo de Hawthorn para recriar o episódio. Imagens inéditas, registradas por um torcedor ferido pelos destroços. Até agora, as cenas disponíveis eram como esta, com o carro de Levegh já no ar.
O trecho-chave do documentário está aqui...
Em princípio, é fácil apontar Macklin como culpado. Ou Hawthorn, que colocou o carro à sua frente para frear instantes depois. Mas a BBC traz mais elementos para o julgamento.
O documentário conclui que o acidente teve quatro outras causas além da ação dos pilotos: a pouca largura da reta, o posicionamento perigoso da entrada do pit lane, a inclinação daquele ponto da pista e a falta de uma cerca de proteção para o púbico.
A conclusão é que trata-se do velho "race incident", ou "acidente de corrida". Após ver e rever e rever as cenas, concordo.
O pior de todos.
Gilles de Rais- Mensagens : 180
Data de inscrição : 24/05/2010
Idade : 39
Localização : Curitiba
Re: As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
Sonho (ou pesadelo) on board: Ilha de Man
Sempre que menciono Nurburgring Nordschleife como "o maior desafio sobre o asfalto do mundo", finjo que não existe uma ilhazinha localizada entre a Grã Bretanha e a Irlanda. Ilha de Man. Nome propício para a sede da centenária prova motociclística contra [deus e o diabo] o relógio Isle of Man TT, cujo traçado mede 60,7 quilômetros, contornado à média de surreais 205 km/h pelos pilotos mais velozes!
Agora, é hora de pegarmos uma carona para entendermos por quê nosso escriba Martin Grossinger elegeu esta pista como a mais perigosa do mundo. Sonho ou pesadelo? Duas bolas de bilhar são necessárias aos participantes.
Steve Plater, em uma sessão de treinos na Ilha de Man
A maior dificuldade do circuito, fora a memorização das dezenas e dezenas de curvas, é a altíssima velocidade média aliada à pouca visibilidade trazida por árvores, muros, casas e morros. Não se vê a saída de quase todas as curvas - nem os pontos de tangência, até que se esteja efetivamente dentro das variantes. Isso dificulta muito a tocada: tudo vira um túnel psicodélico e hipnótico, exigindo muita experiência específica no circuito para que tempos competitivos possam ser obtidos dentro de um risco calculado.
Sempre que menciono Nurburgring Nordschleife como "o maior desafio sobre o asfalto do mundo", finjo que não existe uma ilhazinha localizada entre a Grã Bretanha e a Irlanda. Ilha de Man. Nome propício para a sede da centenária prova motociclística contra [deus e o diabo] o relógio Isle of Man TT, cujo traçado mede 60,7 quilômetros, contornado à média de surreais 205 km/h pelos pilotos mais velozes!
Agora, é hora de pegarmos uma carona para entendermos por quê nosso escriba Martin Grossinger elegeu esta pista como a mais perigosa do mundo. Sonho ou pesadelo? Duas bolas de bilhar são necessárias aos participantes.
Steve Plater, em uma sessão de treinos na Ilha de Man
A maior dificuldade do circuito, fora a memorização das dezenas e dezenas de curvas, é a altíssima velocidade média aliada à pouca visibilidade trazida por árvores, muros, casas e morros. Não se vê a saída de quase todas as curvas - nem os pontos de tangência, até que se esteja efetivamente dentro das variantes. Isso dificulta muito a tocada: tudo vira um túnel psicodélico e hipnótico, exigindo muita experiência específica no circuito para que tempos competitivos possam ser obtidos dentro de um risco calculado.
Opteron- Mensagens : 28
Data de inscrição : 31/05/2010
Re: As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
Segunda parte do vídeo
Outros pontos perigosos: jogo de luz e sombra constante (como no Autódromo de Monza), cumes espalhados por toda a extensão do traçado (desequilibram a moto e reduzem muito o potencial de frenagem) e claro, a total inexistência de áreas de escape. A Ilha de Man é um desafio que exige respeito de seus competidores, e tal como em Nordschleife, recompensa aqueles que se arriscaram com outro tipo de respeito - das pessoas relacionadas às competições a motor - em um nível muito acima de Le Mans, Mônaco ou Indianápolis, que possuem apelo mais popular e/ou são mais focadas na administração do (bom) equipamento.
Falando na Ilha de Man, temos um brazuca que irá competir na prova, Rafael Paschoalin. O cara é fera, um dos pilotos mais rápidos e precisos que já testemunhei - sobre duas ou quatro rodas. Controle no limite extremo de aderência é com ele mesmo. Sua participação foi adiada devido a um pequeno acidente que exigiu algum tempo de recuperação, mas ele já está competindo novamente, no Racing Festival da Fiat. Se tudo der certo, em 2011 estará a quase 300 km/h nas retas da dita-cuja.
O Rafa tem um blog bem bacana, vale a pena acompanhar os seus projetos moto e automobilísticos. Clique aqui para acessar.
Por Juliano "Kowalski" Barata
http://www.jalopnik.com.br/conteudo/sonho-...ard-ilha-de-man
Opteron- Mensagens : 28
Data de inscrição : 31/05/2010
Re: As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
post duplo LOL kd o botão edit opteron? xD'
be, achei que ia ater a de interlargos falando n sei se ja matou algum lá mas ekel "S" sempre tem acidentes xD
be, achei que ia ater a de interlargos falando n sei se ja matou algum lá mas ekel "S" sempre tem acidentes xD
Amido- Mensagens : 1685
Data de inscrição : 19/05/2010
Re: As dez pistas de corrida mais perigosas do mundo
q fodz essas pistas xD
a volta do bot LOL
a volta do bot LOL
unknow- Mensagens : 188
Data de inscrição : 19/05/2010
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